Alimentos, Receitas, Alimentação Saudável, Obesidade, Emagrecimento e Dietas

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Aprendizado inicial!

Pessoal, por volta de dois meses atrás cismei que só dependia de mim para por um fim nessa questão da obesidade. Creio que este post cai muito bem, pois hoje se comemora o dia nacional de combate à obesidade, porque diferentemente de muitos anos atrás, a obesidade precisa ser entendida como doença e enfrentada sim. Não adianta. Nada de ficar com o pensamento tóxico de que alguns nasceram para ser gordos e outros não. Acabei com esse mito da predestinação física na minha cabeça.
 
Cada vez mais percebo que moldamos nosso corpo e nossa saúde a cada momento que escolhemos, certo ou não, o que vamos comer.
 
Sou uma pessoa que gosta muito de refletir sobre os assuntos que me interessam e, em meio a uma dessas reflexões compreendi que no momento em que uma pessoa obesa decide fazer dieta pode ser também uma resposta orgânica, cerebral ao seu desequilíbrio.
 
É pena quando partimos e nos esforçamos para começar e nos deparamos com um tratamento genérico e breve. Neste momento esboço uma pequena crítica sobre instituições e até mesmo profissionais que tratam todos os obesos iguais.
 
As pessoas não são iguais, mas o protocolo viciado de tratamento chega a dar a ligeira impressão de que  é necessário se livrar o quanto antes daquele paciente. Muitas vezes me senti mal assistida, mal cuidada e mal tratada, pois o profissional que me atendia não demonstrava nenhum interesse em reconhecer e me fazer entender as causas da minha obesidade.
 
O próprio efeito sanfona que tanto conhecemos e sofremos prova que tratar os sintomas apenas alivia o quadro, mas não existe cura sem o tratamento definitivo da causa de seus problemas.
 
Definitivamente, o que eu cansei de ouvir nos consultórios não era suficiente e parti para investigar.
É fato que ninguém deve fazer dieta e nem tão pouco tomar remédios sem orientação profissional adequada, mas fui buscar outras orientações médicas existentes nas literaturas espalhadas pelo mundo.
 
Descobri então o livro "Ultrametabolismo" e tamanho foi meu desespero ao constatar que a edição traduzida para o Português estava esgotada no Brasil. Com muita fé, e agora já acreditando que foi um sinal divino, consegui comprar um livro usado, conforme falei no post passado.
 
Pois bem. 104kg e 1,68 m. Estou farta disso! Isso vai mudar!
 
Com a leitura do livro comecei o meu objetivo de compreender que tudo se trata de reação química. Engordo porque o que como provoca reações adversas em meu organismo. Se eu tiver acesso regular e sistemático a um plano alimentar adequado, meu organismo reagirá beneficamente e colherei resultados como a perda de peso, condicionamento físico, enfim, saúde!
 
Linda síntese, mas demorei para amadurecer minhas reflexões e alcança-la!
 
O que eu aprendi com o livro "Ultrametabolismo":
1. "A alimentação errada é uma alimentação tóxica".
2. O plano alimentar deve, no geral, contemplar três refeições e dois lanches.
3. Devemos tomar um café da manhã 'bem servido'".
4. "Não coma demais para não aumentar o estresse oxidativo".
5. A alimentação deve ser composta por grãos integrais, feijões, hortaliças, frutas, sementes e nozes.
 
Entre outros detalhes, esses são os que mais me chamaram atenção. Quem tiver a oportunidade não pode deixar de ler esse livro, pois me sinto mudar de dentro para fora. Esclareceu muitas de minhas dúvidas.
 
Estou com IMC superior a 30kg/m², iniciei a reprogramação do meu organismo. Fui ao médico, fiz muitos exames tanto de sangue quanto o teste de esforço e o ecocardiograma. Fui liberada para iniciar atividade física. Também fui ao nutricionista que se mostrou muito interessado na minha facilidade de aceitar alimentos como sementes, grãos e hortaliças.
 
Minha próxima pesagem será dia 5 de novembro.
 
Sem dúvida nosso corpo precisava ter vindo com manual de instruções, creio que seria mais fácil evitar problemas como a obesidade.
 
Nessa semana o Jornal Hoje, da Rede Globo, apresentou uma pequena série sobre estilo de vida e emagrecimento que investigava a "Fome e a vontade de comer".
A conclusão é que quem se planeja para um novo estilo de vida nunca passa fome, passamos apenas vontade!
 
Os profissionais entrevistados de hoje contribuíram muito para o meu aprendizado.
 
O cálculo do Índice de Massa Corporal apresenta uma fórmula bem fácil, conforme o Dr. Marco Aurélio Santo explicou na reportagem.



O médico endocrinologista, Dr. Lian Tock, utilizou de um recurso bem didático para explicar que durante o nosso processo de emagrecimento as células de gordura diminuem de tamanho, conforme ilustração apresentada no Jornal Hoje, e por isso começam a mandar informação para o nosso cérebro para que nós voltemos a comer os alimentos que as mantêm "cheinhas"! Nessa fase é importante manter-se firme e fiel aos seus objetivos!





Antes do emagrecimento
 
Durante e depois do processo de emagrecimento.
 
 
Quem puder deve buscar essa reportagem no portal de notícia G1.
Até a próxima,
Vivian

 


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Nutricionista